A visão que temos da rebelião é
de um filho que não aceita conselhos e disciplina de seus pais, principalmente, crianças que esperneiam e gritam quando querem algo; imagens de jovens,nas
ruas, se drogando e se prostituindo; a notícia de um roqueiro lunático que morre
por overdose; um ateu com suas ideologias e rejeição a existência de Deus; o
pedófilo; o assassino; o terrorista; o traficante; o encarcerado que põe fogo
em colchões; o estranho que invade uma escola e atira sem razão, etc. Essa
visão externa da rebelião, acontece por motivos diferentes e inesperados movido
por algo que começou internamente.
Exemplos de rebelião são
facilmente identificados e julgados; mas, como cada pessoa pode identificar
quando ela já iniciou ou mesmo já se instalou no seu coração?
Ela é definida pela não
aceitação, resistência, oposição, lutar contra... Então quando inicia a
rebelião em um cristão? A julgar pelos mesmos termos que define a palavra
rebelião, é quando queremos assumir um lugar que não é nosso. Ela é tudo ou
todo aquele que não aceita Deus em sua vida, ou quando tomamos o lugar que é de
Deus.
O começo da rebelião contra
Deus teve seu início nos céus quando um anjo (Lúcifer) desejou o lugar do Criador e Deus
o expulsou de sua presença; quando Eva iludida por satanás, desejou não apenas o
fruto, mas ser conhecedora do bem e do mal cobiçou ser igual a Deus.
Hoje, o cristão que tem todos
os benefícios divinos: vida eterna, o Criador dos céus por Pai, que cuida e
sustenta, perdoador que usa de misericórdia quando somos infiéis...Como esse
cristão ainda deseja em seu coração assumir um lugar que não é seu? Quando ele
assume essa posição? Talvez nem perceba que ao invés de servo deseje ser
senhor.
Quando a criatura toma o lugar
do seu Criador?
Quando ele caminha traçando seu
próprio caminho independente de Deus;
Quando assumimos o lugar de
Deus ao julgar o próximo apontando erros e pecados;
Quando não confiamos na
suficiência de Deus;
Quando nos falta um coração
agradecido;
Quando deixo o meu eu, orgulho,
dominar minhas atitudes;
Quando não perdoo de coração a
quem deveria ser perdoado por mim;
Quando simplesmente insisto ao
que Ele diz não frequentemente;
Quando como filho (a) recuso seu conselho e orientação
para vida;
Quando ajo, continuamente, para tentar mudar os
planos dEle para a minha vida;
Quando recuso a conhecê-lo e
adorá-lo como Senhor;
Quando traço estratégias mentais para
justificar meus erros;
Quando luto para aceitar meu estado de
rebeldia...
O que fazer?
Reconhecer Cristo como Senhor
real e meu estado de servo e criatura;
Reconhecer Deus como Criador e
eu criatura e meu estado de rebeldia se torna em estado de libertação.
Permitir que Deus assuma o verdadeiro lugar em nossa vida. Permitir que ele possa produzir em nós a
liberdade, paz e assim prestaremos verdadeira adoração ao Autor da vida.