segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Natal nas ruas de Natal


Ruas vazias, solitárias, com seus habituais moradores da costumeira localização em frente de lojas, praças, debaixo de viadutos... com territórios delimitados para mais uma noite de sono, presença de bacias fartas de uma ceia improvisada... alguns já dormindo, outros embriagados, trôpegos, famintos, sedentos; outros, atentos a escutar a mensagem de Cristo, outros apenas comendo. 
Logo percebemos que não estávamos sozinhos, outros louvaram a Deus por estarmos lá também... dentre esses um casal solitário, um pastor com sua esposa, a ofertar um pouco do amor de Deus e de seu tempo  aos moradores de rua e então observei em seu carro
 a bandeira do Brasil estendida com um significado para mim: há muito o que fazer para Cristo.
Escutamos várias desculpas que justificam a morada nas ruas ou até mesmo o silêncio, a recusa ao convite para encontrar-se com o Salvador.
 Quantos ainda estão nas ruas presos por seus passados, pelo rancor e amargura, pelo abandono, por "injustiças",  ou por ter rejeitado a fé como um filho de pastor com um impressionante conhecimento da Bíblia, caído sem forças para levantar-se... espero que ele se reconcilie com Deus, que a paz seja restaurada, o vazio seja preenchido e o liberte de sua prisão- as drogas...
Também  muitos que estão bem acomodados em suas casas, bem vestidos, asseiados, bem nutridos, têm o que desejam ter, também estão na mesma prisão que estes homens e mulheres de rua.  
Talvez estejam doentes, rejeitam seus filhos ainda no ventre, sozinhos, amargurados, abatidos, caídos e sem paz... estejam mascarando sua prisão em festas, viagens, roupas finas,...em aparências e aparências...
A diferença marcante dos que tem e dos que não tem, é que os que não tem são humildes, reconhecem sua fraqueza e a prisão em que se encontram, enquanto os que tem o conforto são orgulhosos, peritos em disfarces e mascaram a prisão em que vivem, não é difícil perceber a vida fútil deles...
Que todo homem rico ou pobre, morando onde estiver, com família ou sem ninguém possam desfrutar do amor de Deus  que preenche o vazio, pois foi para esse propósito que Jesus nasceu e morreu por nós,  para nos dá vida abundante, libertando da escravidão, das algemas do pecado.
As impressões das ruas na noite de Natal é vasta cada participante diria algo, espero que os anos vindouros muitos sejam libertos, voltem para suas famílias, e que mais pessoas se unam a nós no Alimentando Corpo e Alma-IBRSC"
Feliz Natal, Feliz Ano Novo!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ele vem pra te salvar


Diga para os temerosos não há nada temer 
Poderoso é o teu Senhor quando clama seu nome
Ele então ouvirá
...
Ele vem pra te salvar
Ele vem para te salvar
Diga ao cansado o teu Senhor virá
Ele vem pra te salvar
Ele vem pra te salvar
Ele vem para te salvar
Contempla ao Senhor e te levantarás
Ele vem para te salvar
...
Diga para os abatidos não perca a fé 
Poderoso é o teu Senhor quando clama seu nome
Ele então ouvirá

Ele vem pra te salvar
Ele vem para te salvar
...

Diga ao cansado o teu Senhor virá
Ele vem pra te salvar
Ele é o teu refugio em meio as lutas 
Um escudo na tempestade
Uma torre na tristeza
Fortaleça em meio a batalha
Ele vem pra te salvar

Centro da tua Vontade





Quando vi esse vídeo lembrei do livro O Peregrino.
Ao percorrer a estrada para a cidade celestial, cristão
encontrou uma escada que dava para um atalho.
Esse atalho quase foi sua ruína,
e com ajuda de Deus ele conseguiu retornar ao caminho certo
E apesar da caminhada dificil...Ele ficou grato por retornar
para o antigo caminho e retirou a escada que se estendia para o
atalho para que outros não cometesse o mesmo
erro.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"BRIGANDO COM ELA"



Para Patch Adams todo paciente é um médico e todo médico é um paciente, ambos são capazes de ensinar e aprender mutuamente. 
 Ao visitar pacientes, num dia agitado na emergência, um deles me chamou atenção!
Minha primeira pergunta: Como o Sr. está?
Ele me responde (com fala embolada): bogridna cmo eal!
Pedi que repetisse, nao tinha entendido!
Sua irmã, responde por ele: Brigando com ela!
Eu: Brigando com ela?!
Irmã: brigando com a morte, constantemente, brigando para viver!
Eu: sem saber muito o que dizer, parabenizei e elogiei a atitude dele.
Fiquei meditando: esse paciente é usuário de marcapasso, com diagnóstico de tumor cerebral, com sequelas que o impossibilita movimentar braços e pernas, com suas necessidades fisiológicas realizadas em fraldas e dispositivo urinário, banha-se e alimenta-se com auxílio, totalmente dependente...
Como alguém tão fraco e debilitado e ao mesmo tempo tão forte e corajoso, ao ponto de continuar lutando a viver com tanta firmeza e certeza quando tudo a sua volta lhe é contrário ?!!
Quantas pessoas têm o que ele não têm, e quantas deveriam ter o que ele tem ?!
Quantas pessoas reclamam da vida, estão insatisfeitas por isso ou aquilo...?!
Confesso que fiquei envergonhada por cada vez que reclamei ou fui mal agradecida a Deus por qualquer coisa que tenha acontecido a minha vida!
E pedirei perdão a Deus quando sempre em meu coração rondar qualquer sentimento de desâmino ou insatisfação!
Agradeço a Deus pelo exemplo de vida que testemunhei!



Quem é Patch Adams.
http://www.youtube.com/watch?v=VplDY2CgI-8&feature=related




segunda-feira, 25 de abril de 2011

A Teoria de Maslow e a Necessidade Espiritual



Segundo a Teoria de Maslow, temos necessidades básicas a serem supridas de acordo com o grau de prioridade como de uma pirâmide.
Na base temos a necessidade fisiológica (comer, beber, sono e repouso, funções fisiológicas) diminuindo a tensão nessa área devido ao atendimento à necessidade, passa-se para a seguinte que é a necessidade de segurança e confiança se o indivíduo não se vê seguro e confiante vai buscar ajuda nessa área, tensão diminuída, segue para outra necessidade a de gregarismo e afetividade (necessidade de estar em grupos, de dar e receber afeto) diminuindo a pressão nesse enfoque a necessidade seguinte que toma atenção é a de estima e auto-respeito,a conquista de uma auto-estima equilibrada segue para o topo da pirâmide, a necessidade de auto-atualização (realização pessoal), o desejo de saber e de compreender.
Atingir os níveis da pirâmide de forma gradual e equilibrada significa que o indivíduo desfruta de saúde e bem estar.
Como diz Welch*, a privação da satisfação dessas necessidades causaria doença no ser humano se o considerarmos como um ser rodeado de necessidades que merecem atenção.
A necessidade de base, da pirâmide de Maslow, é a biológica e segurança, quando supridas tende alcançar as necessidades psicológicas - o topo da pirâmide, a necessidade de pertencer, de amar e ser amado, de ser estimado pelos outros e de auto-estima; essa, segundo Maslow, é a necessidade essencial ao indivíduo se não satisfeita a contento resulta em patologia (Welch*).
Esse conceito divulgado por Maslow de que a necessidade psicológica (ser valorizado, ser aceito, ser respeitado, ser admirado, ter propósito, etc) é o principal a ser atingido para a plena realização, sugere que ao nascermos temos uma hierarquia de carências para suprir.
Hoje, não é incomum a ênfase dada à necessidade psicológica, no que diz respeito ao cuidado do indivíduo doente, a visão de suas particularidades e necessidades é fator importante, ideia amplamente difundida e bastante valorizada no meio científico. Nas faculdades, faz-se uma consideração também ao atendimento a necessidade espiritual, esta vista como simples atos de religiosidade oferecidos pelo profissional cuidador ao dar auxilio ao paciente a suas orações de acordo com a sua profissão de fé ou providenciando um serviço de capelania.
A assistência ao atendimento das necessidades espirituais de qualquer indivíduo doente ou são é urgente desde o seu nascimento: uma necessidade eterna de relacionamento pessoal com Deus, relacionamento distanciado desde o Jardim do Éden por causa da desobediência, tornando culpados diante de Deus (Rm 3.19,20), pecadores, carentes e necessitados de Deus (Rm 3.23).
Esse estado hostil, na condição de pecadores, nos separa de Deus e de sua presença, mas não do seu amor (Jo 3.16, Rm 5.8)que por sua misericórdia ele nos resgatou através do precioso sangue do cordeiro, Jesus Cristo, dando vida eterna aos que creem no seu nome (Jo 3.15) nos reconciliando com o Criador trazendo perfeita satisfação.
Embora a necessidade psicológica da satisfação do “eu”, seja o marketing da nossa sociedade, a eternidade do coração é a maior carência do ser humano se não satisfeito de modo que gere vida e paz abundante resultará em doença para morte eterna.
A necessidade espiritual transcende o topo da pirâmide de Maslow.
“Porque nenhum de vós vive para si mesmo e nem morre para si”(Rm 14.7).
WELCH, Edward T. Quando as pessoas são grandes e Deus é pequeno. Ed. IBR, 2008.









domingo, 13 de março de 2011

Fronteira


Na fronteira Brasil (Santana do Livramento-RS) e Uruguai (Rivera).
Praça Internacional

Difícil descrever o lugar...
Pessoas de todos os lugares do Brasil e do Uruguai
Andando sem restrições de um lado e de outro
Comprando e vendendo
 tomando seu chimarrão ou apenas visitando
Com vários sotaques do Brasil,
Hablando espanhol ou algo parecido
Que meu português não identifica
Uma mistura... traçada por uma linha imaginária que se chama fronteira
da qual deixo registrado.
Espero voltar.


Asafe chateado... lado uruguaio

Asafe bonzinho rsrsr...

O sol de rachar

Chegada

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Segunda Chance


Deus chama Jonas a pregar o arrependimento aos indignos ninivitas, mas este foge de Deus e da sua obrigação.
No entanto, o Deus que observa tudo e sabe tudo lança a tempestade e faz com que Jonas chegue ao abismo no interior do grande peixe, e das profundezas ele clama a Deus por socorro e  Deus faz com que o peixe vomite seu corpo recoberto por algas.
Pela segunda vez, Deus convoca Jonas para executar a obra, desta vez ele obedece e prega o arrependimento dos pecados aos ninivitas. Do menor ao maior, rei e servos, toda a cidade se rende aos pés do Senhor dos Hebreus. 
Mas Jonas, o profeta descontente, sabendo que Deus usaria de misericórdia com os ninivitas desejou morrer a ver todo aquele povo salvo da ira divina. E da sua insensatez Deus fez-lhe lembrar:” É razoável a tua ira?”(Jonas 4.4).
Esteve Jonas a observar o que acontecia a cidade de Nínive, enquanto estava debaixo da sombra de ramos, e Deus fez crescer uma planta para abrandar o desconforto de Jonas, porém, no dia seguinte, Deus enviou um verme a comer a planta e ao nascer do sol, os raios bateram em Jonas ao ponto de desfalecer, e ele novamente desejou morrer porque não tinha a sombra da planta para protegê-lo do sol.
Pela segunda vez, Deus pergunta: “É razoável a tua ira por causa da planta?” E Jonas responde que sim, é razoável a ira!!
Deus lhe ensina a ter compaixão da planta que nem mesmo ele era capaz de fazer crescer e ainda ter misericórdia dos ninivitas dos quais a maioria não tinha discernimento.
Do exemplo do profeta relutante, vemos que Deus chama Jonas para o serviço e este se recusa, fugindo da presença do Senhor, rejeitando o trabalho e a ordem divina. Mas Deus lhe apresenta as dificuldades, soprando grande tempestade, jogado ao mar e nas profundezas do grande peixe e ele deseja novamente a presença de Deus.
Como Jonas muito de nós cristãos somos relutantes com Deus, Ele nos chama para uma tarefa e adiamos o início até que pela adversidade Deus nos faz reconhecer sua eterna vontade, nos dando uma segunda chance para servir. “A rejeição inicial de Jonas ao plano de Deus não o desqualifica nem o isenta para servir mais tarde”.
De outra maneira Deus tem chamado pessoas ao arrependimento a reconhecer a Cristo, que foi morto na cruz por causa dos pecados e que ressuscitou, como Salvador e Senhor dando vida eterna aos que creem no seu nome. Oferecendo uma segunda chance para crer enquanto vida existir ou até o retorno de Cristo.
Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3.23); Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8); Antes de tudo vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia segundo as Escrituras (I Co 15.3,4).

sábado, 29 de janeiro de 2011

Ao Pequeno Príncipe



CARTA AO PEQUENO PRÍNCIPE

Caro pequeno príncipe, já algum tempo quero escrever-te mas não encontrava as palavras porque era muito jovem, uma criança. Não saberia dizer-lhe o que realmente compreendi ao ler o livro, na verdade não entendia o que estava escrito pois somente era uma criança.
Depois de muitos anos te reencontrei você continuava o mesmo, mas eu já não era a mesma, porém ainda com sonhos de criança.
Fiquei fascinada ao reencontrar os mistérios de suas aventuras e descobertas, e sua reflexão sobre a vida de um modo lindo e singelo.
Tenho sonhos como os tinha quando criança e ninguém dirá o contrário porque eles são meus, somente meus. Já tentaram fazer comigo o que fizeram com você na incompreensão do rabisco sobre o papel: “seria um chapéu ou uma jiboia digerindo um elefante?” Nem todos entendem nossas inclinações, nem sequer um simples traço em um papel em branco. Graças a Deus minha mãe já te conhecia e por meio dela te conheci, ela era capaz de identificar aptidões e inclinações minhas e de meus irmãos, nos incentivou a ser músico, escritor, leitor, pintor... Nos ensinou a apreciar a “casa cor de rosa, com gerânios na janela...”cultivar flores no canteiro era mais importante que o ter; o ser sempre foi o essencial. Educar um homem a cultivar o ser ao invés do ter é um dos maiores desafios dos pais.
Príncipe, descobri que os baobás que dia a dia você retirava do seu planeta são o que há em mim ou em qualquer outro, o que impede relacionamento com o próximo ou com Deus, se não arrancado diariamente pode tomar todo o coração como os baobás que ao crescerem destruiria seu pequeno planeta.
Seu planeta, seu mundo, necessita de cuidados de fato e ao menor sinal de crescimento de uma planta ruim, extirpar é uma sábia decisão e exige muita disciplina!
Entretanto dentre as ervas da terra cresceu uma flor única com aparência de fragilidade, ingenuidade e muita beleza. Você se encantou...Você logo percebeu o quanto era bela, vaidosa e exigente, talvez, desanimaste ao ficar perto de sua flor. E por isso desejou partir viajando entre os planetas através de dúzias de pássaros...a procura de conhecimento, de algo mais.
Em cada planeta encontrou pessoas distintas, a começar: um rei orgulhoso, que reinava para si mesmo, de quem não esqueci que “ é preciso exigir de cada um o que cada um pode dar...é bem difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues julgar a ti bem, eis um verdadeiro sábio”.
Em outro planeta você conheceu o vaidoso, este com sua necessidade urgente por elogios acabou te cansando ao bater palmas para ele por qualquer motivo...nós temos uma gana por receber elogios, desejamos motivação constante parece que só crescemos com isso, na verdade, inflamos “porque os vaidosos só ouvem elogios”! Daí erramos porque esperamos dos homens os devidos elogios, se não recebemos murchamos e culpamos o próximo sem razão. Acabamos vivendo em uma montanha russa se sou motivado sumo a montanha, se nada acontece desço ladeira a baixo. Queremos receber honrarias, aplausos, mas toda honra só é devida a Deus, e Ele mesmo é a motivação maior para o nosso viver, Ele é suficiente para suprir tudo. Nunca espere por homens porque se decepcionará algum dia.
Você também conheceu o beberrão, que bebe para esquecer que tem vergonha como o bêbado camuflamos nossa vergonha diante dos erros, o mais belo seria de cara limpa, sem máscaras, tentar enfrentar o problema, corrigindo os erros ou confessando pecados.
Conheceu também o homem de negócios que só fazia contar e recontar seus milhões perdendo o seu tempo... Querendo sempre ter, comprar, sem na verdade poder, não se dá para comprar estrelas. Vida triste deste que só se preocupa com seus milhões!
Conheceste o acendedor e apagador de lampião, este muito preocupado com as regras, com o regulamento, de forma inflexível deixou de criar alternativas para descansar e então apreciar um pouco do dia. As regras muitas vezes nos oprimem e perdemos a oportunidade de usufruir a beleza da vida. Outras vezes, sim, precisamos delas para executarmos um trabalho, mas podemos agir diferente quando uma regra não dá certo sempre há outras soluções.
...
O último planeta que visitastes foi o meu, que planeta lindo, não?! Primeiro lugar a estar foi no deserto, lá começaste a refletir sobre as questões da vida. Nos desertos da vida repensamos de tudo, e é possível enxergar as estrelas na escuridão. Andando pela Terra descobriu que sua flor era igual a tantas mil outras, você achava que sua rosa era única.
Na Terra, encontraste uma amiga a astuta raposa, mas estavas triste porque sua rosa havia mentido dizendo que era única da sua espécie. Porém para ser amigo da raposa você precisava cativá-la, criar laços. Ela também era exigente de sua amizade, pedindo que a cativasse...para isso seria necessário paciência, e tinha que compreender as atitudes porque a palavra dita é fonte de mal entendidos! E por motivo de sua amizade com a raposa, ela te contou um grande segredo: “ o essencial é invisível aos olhos” o tempo dedicado a tua rosa a fez importante para você. Ela te cativou e você a cativou.
Você percebeu que “deveria ter a julgado pelos seus atos e não por suas palavras”. Você compreendeu que sua rosa era única mesmo tendo tantas mil outras iguais a ela, porque ela tinha lhe cativado, e foi ela de quem cuidou, deu abrigo, tirou as larvas, escutou suas queixas, ouviu gabar-se, ou mesmo viu seu silêncio. E ela te deu amizade, seu perfume - que perfumava todo seu planeta, teu dia era mais feliz ao lado dela.
O pequeno príncipe viajou muito, conheceu várias pessoas, mas nunca deixou de lembrar de sua amada rosa, e se culpou muito por tê-la deixado só e indefesa. Mas ela disse que era “preciso suportar duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas”. A espera do seu príncipe ela suportaria muita dor até um dia quem sabe ele voltar ou chegar outro príncipe para ser seu amigo e aí conseguiria ver novamente as borboletas. Mas acho que você, principezinho, não permitiria, ela era única para ti e você único para ela.
É triste deixar um amigo”.
Espero que outros ao lerem esta carta possam refletir um pouco e quem sabe fazer suas próprias conclusões lendo O Pequeno Príncipe. E aí você quererá escrever uma carta quando encontrá-lo.
Ângela Araújo Costa


Desenho extraído do site http://rvbar.wordpress.com












quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

VIDA DE VIAJANTE

Minha vida é andar
Por esse país
Pra ver se um dia
Descanso feliz
Guardando as recordações
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
E dos amigos que lá deixei.

Chuva e sol
Poeira e carvão
Longe de casa
Sigo o roteiro
Mais uma estação

...
E a saudade no coração

Minha vida é andar...

Mar e terra
Inverno e verão
Mostra o sorriso
Mostra a alegria
Mas eu mesmo não

...
E a alegria no coração (Luiz Gonzaga)

O poeta nordestino escreveu e cantou em poucas palavras o viver de um viajante, peregrino de terras estranhas. No coração guardando emoções, aguardando a última estação do roteiro e o descanso feliz de volta ao lar.