sábado, 14 de janeiro de 2012

EM REBELIÃO



A visão que temos da rebelião é de um filho que não aceita conselhos e disciplina de seus pais, principalmente, crianças que esperneiam e gritam quando querem algo; imagens de jovens,nas ruas, se drogando e se prostituindo; a notícia de um roqueiro lunático que morre por overdose; um ateu com suas ideologias e rejeição a existência de Deus; o pedófilo; o assassino; o terrorista; o traficante; o encarcerado que põe fogo em colchões; o estranho que invade uma escola e atira sem razão, etc. Essa visão externa da rebelião, acontece por motivos diferentes e inesperados movido por algo que começou internamente.
Exemplos de rebelião são facilmente identificados e julgados; mas, como cada pessoa pode identificar quando ela já iniciou ou mesmo já se instalou no seu coração?
Ela é definida pela não aceitação, resistência, oposição, lutar contra...  Então quando inicia a rebelião em um cristão? A julgar pelos mesmos termos que define a palavra rebelião, é quando queremos assumir um lugar que não é nosso. Ela é tudo ou todo aquele que não aceita Deus em sua vida, ou quando tomamos o lugar que é de Deus.
O começo da rebelião contra Deus teve seu início nos céus quando um anjo (Lúcifer) desejou o lugar do Criador e Deus o expulsou de sua presença; quando Eva iludida por satanás, desejou não apenas o fruto, mas ser conhecedora do bem e do mal cobiçou ser igual a Deus.
Hoje, o cristão que tem todos os benefícios divinos: vida eterna, o Criador dos céus por Pai, que cuida e sustenta, perdoador que usa de misericórdia quando somos infiéis...Como esse cristão ainda deseja em seu coração assumir um lugar que não é seu? Quando ele assume essa posição? Talvez nem perceba que ao invés de servo deseje ser senhor.
Quando a criatura toma o lugar do seu Criador?
Quando ele caminha traçando seu próprio caminho independente de Deus;
Quando assumimos o lugar de Deus ao julgar o próximo apontando erros e pecados;
Quando não confiamos na suficiência de Deus;
Quando nos falta um coração agradecido;
Quando deixo o meu eu, orgulho, dominar minhas atitudes;
Quando não perdoo de coração a quem deveria ser perdoado por mim;
Quando simplesmente insisto ao que Ele diz não frequentemente;
 Quando como filho (a) recuso seu conselho e orientação para vida;
 Quando ajo, continuamente, para tentar mudar os planos dEle para a minha vida;
Quando recuso a conhecê-lo e adorá-lo como Senhor;
 Quando traço estratégias mentais para justificar meus erros;
 Quando luto para aceitar meu estado de rebeldia...
O que fazer?
Reconhecer Cristo como Senhor real e meu estado de servo e criatura;
Reconhecer Deus como Criador e eu criatura e meu estado de rebeldia se torna em estado de libertação.
Permitir que Deus assuma o verdadeiro lugar em nossa vida. Permitir que ele possa produzir em nós a liberdade, paz e assim prestaremos verdadeira adoração ao Autor da vida.

2 comentários:

  1. Oi Ângela. Tomei a liberdade de publicar essa sua mensagem no meu blog. valeu!!! Tem algum problema?

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